O comercio da hospitalidade é possível?

Autores

  • Anne Gotman Université Paris

Palavras-chave:

Hospitalidade. Turismo. Dádiva. Comércio.

Resumo

Se a hospitalidade é uma dádiva e, portanto, desinteressada, é legítima a apropriação do termo pelo turismo? Não seria apenas uma forma de disfarçar o negócio que o sustenta? Para responder a essa questão, o texto parte do  resgate das formas de acolhimento comercial e discute antropologicamente questões como os protocolos hoteleiros, fidelização, reificação, etc. sem esquecer que a hospitalidade é o ponto cego de uma antropologia invasiva dos hábitos locais e, portanto, uma intrusa nas cenas hospitaleiras que observa. Conclui-se que, nas suas formas convencionais, o que se observa no turismo é o que pode ser chamado de  encenação da hospitalidade.

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Biografia do Autor

Anne Gotman, Université Paris

Doutora em Sociologia pela Université de Paris 10 Naterre, Mestre em Geografia Urbana pela Université de Lyon, Licenciada em Geografia e Bacharel em Filosofia. Pesquisadora habilitada e Diretora de Pesquisa do Centre de Recherche sur les Liens Sociaux (CNRS/CERLIS) da Université Paris 5 René Descartes, França.

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Como Citar

Gotman, A. (2009). O comercio da hospitalidade é possível?. Revista Hospitalidade, 6(2), 3–27. Recuperado de https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/311