Processo de denominação de origem: vantagem ou desvantagem?

Autores

  • Bruna Castro Mendes Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
  • Suely S.P. Quinzani
  • Arthur Marques

Palavras-chave:

Gastronomia. Denominação de Origem. Regionalização.

Resumo

Nos últimos anos o mercado vem acompanhando mudanças consideráveis na gastronomia, na qual o ato de comer se tornou muito mais amplo do que o aspecto puramente fisiológico. Acrescentaram-se nesse processo status, reconhecimento social e, porque não, crescimento cultural. Concentrando-se nesse último ponto, pressupõe-se o reconhecimento de que a comida pode se tornar um representante da cultura local e um transmissor de informação. Para preservar tais produtos alimentícios e garantir a sua representatividade local, foram criadas as chamadas Denominações de Origem, cujo termo reconhece determinado produto como item produzido de uma determinada maneira, com matérias primas específicas e em uma única localidade geográfica. Assim, como objetivo norteador deste estudo, definiu-se por descrever as vantagens e desvantagens desse processo comumente designado Denominação de Origem, iniciativa criada com base no Acordo de Lisboa de 1958, sendo este o conceito legal aceito pela legislação brasileira, caracterizando o estudo como exploratório, complementado por pesquisa bibliográfica e documental, além de pesquisa de campo na área de Champagne (França) realizada no segundo semestre de 2012. Apesar de vantagens como valorização cultural, preservação de processos e garantia de renda para famílias produtoras, devem ser analisados aspectos como protecionismo, ausência de competitividade e falta de adequação aos padrões atuais de consumo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Castro Mendes, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

Mestre em Hospitalidade (UAM), pós graduada em Docência (UNIMEP), Adminstração (FGV) e em gestão Mercadológica do Turismo (USP), bacharel em Turismo (Puc-Campinas). Atua como docente dos cursos do eixo da hospitalidade com ênfase em turismo inclusivo e setor de alimentos e bebidas.

Suely S.P. Quinzani

Pós-graduada em Docência no Ensino Superior (CEUNSP), Tecnóloga em Gastronomia (CEUNSP) Bacharel em Direito (USP).

Arthur Marques

Pós-graduando em Docência no Ensino Superior (Gama Filho), Tecnólogo em Gastronomia (CEUNSP).

Downloads

Publicado

2014-07-03

Como Citar

Mendes, B. C., Quinzani, S. S., & Marques, A. (2014). Processo de denominação de origem: vantagem ou desvantagem?. Revista Hospitalidade, 90–106. Recuperado de https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/494

Edição

Seção

Artigos